Quando fazer terapia de casal?

Que tipo de demandas, problemas, conflitos são tratados na terapia de casal?

Todo casal pode fazer?

 

A seguir, explico e exemplifico com mais detalhes, mas em resumo a resposta para essas perguntas é:

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Terapia de casal é para todo e qualquer casal que deseja viver melhor.

 

Não precisa estar pensando em se separar, não quer dizer que houve traição, muito menos que o amor acabou. Mas sim, que existe interesse, desejo, vontade de nutrir o casamento da melhor forma possível. Ou, quando não for possível, se despedir, quem sabe construir o ‘capitulo final’ da melhor forma possível. E além dessas duas opções, existe uma terceira, que seria mais ou menos assim: “não estamos bem e isso é tudo que sabemos”

 

O objetivo da terapia de casal é propiciar que a relação e principalmente a forma e se relacionar, colabore com os objetivos da família.

 

Parece simples, mas você sabe, os desafios são imensos. Desde a comunicação empática e assertiva, tolerância aos limites do outro, necessidade de expor seus próprios limites e zelar por eles, etc, etc...  Amar é coisa de gente grande, muito grande e corajosa.

 

Só não pense que casamento, amor, relacionamento sério, ou qualquer outro nome social que você queira dar, possa ser uma espécie de pulsão inata, que nasce e floresce instintivamente no coração, onde almas gêmeas se cruzam e como mágica vivem felizes para sempre sem nunca faltar libido e paciência.

 

NÃO! O nome disso é romance, quem sabe uma paixão recente, uma boa poesia ou na pior das hipóteses, um diário adolescente.

 

O amor romântico faz parte do processo, pode e deve ser lembrando, mas não confunda vida a dois, construir família, criar filhos com uma comédia romântica clássica. O cinema mentiu para você, amor é outra coisa, algo singular para cada um de nós, mas definitivamente, pouco ou nada parecido com uma propaganda de margarina.

 

Amar é coisa de gente grande, muito grande e corajosa - não tem roteiro pronto, ele é construído enquanto se vive e você só pode vive-lo quando se permitir experienciar suas escolhas de forma naturalmente humana, ou seja, errando e acertando.