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Seu ritmo na família

Antes de qualquer coisa, se você não leu o "Seu ritmo no trabalho", leia. Sabe por quê? Nós trabalhamos pela nossa família, seja do escritório, na cozinha, catando os brinquedos do chão pela quinquagésima vez, indo ao supermercado, pagando o supermercado… de verdade, eu poderia escrever um milhão de páginas sobre o trabalho que uma família dá, ficaria maior que qualquer regimento de empresa. 

 

Portanto, construir e zelar por uma família é um trabalho, por esse motivo, tudo que está na página “seu ritmo no trabalho”, se encaixa perfeitamente aqui. Parece estranho, eu sei, mas cada vez mais aumentam o número de pessoas que perdem seu ritmo de trabalho na família.

O primeiro e mais grave erro é não reconhecer a construção e o zelo pela família como um trabalho, simplesmente pelo fato da remuneração não ser em dinheiro. Vamos lembrar, trabalho é: o meu fazer diário, o meu ofício, é o que eu faço para ser útil ao mundo, visto e lembrado pelas pessoas que me cercam. Portanto, se confundimos quem somos com o que fazemos por nossa família perdemos nosso ritmo, nosso tempo de fazer as coisas, exatamente igual o que acontece nos trabalhos remunerados com dinheiro.

Mas com quem acontece isso, com as mães, donas de casa?

Sim, aconteceu muito, não tem como negar.

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Agora pense comigo, o que acontece com um homem, que no trabalho com a família se enxerga apenas como mantenedor? Só atribui valor a si mesmo, se ligado ao trabalho que rende dinheiro? Que engole seu desejo pela criação paterna com presença? Ou mulheres que engolem seu desejo de visibilidade no mercado de trabalho formal? Mulheres que engolem seu desejo pelo casamento? Pela maternidade? Ou pela independência financeira?

Até aqui, nada de muito diferente acontece, perder seu ritmo na família, resulta em conflitos muito parecidos que perder seu ritmo no trabalho formal. Mas me permita adicionar o grande diferencial da família. Aqui, sua maior intenção é dar e receber afeto grátis, quando essa intenção é frustrada você adoece, um dos primeiros sintomas e buscar esse afeto no trabalho formal.

Nada me deixa mais feliz do que acompanhar alguém encontrando seu ritmo na família, o restante do meu trabalho fica até fácil. E sabe por quê? É que a vida acontece no seu ritmo perfeito quando estamos seguros de amar e ser amado e é na família que a gente aprende a fazer isso.

Meu convite é sobre entender o que a sua força de trabalho pela família está fazendo com seu ritmo de vida, seus sonhos e objetivos. Não se trata de priorizar a si mesmo em detrimento da família, ou a família em detrimento de si mesmo. Na verdade, é sobre compreender como você poderá funcionar no seu ritmo, para que assim seja capaz de zelar por seus trabalhos, sejam eles em casa com a família, fora de casa no trabalho formal ou, como na maioria dos casos, em jornada dupla.

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