Dei um Google – Vaidade:

1. Qualidade do que é vão, vazio, firmado sobre aparência ilusória.

2. Valorização que se atribui à própria aparência, ou quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais, fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas ou admiradas pelos outros.

O ponto 02 explica direitinho o que estamos acostumados a pensar quando ouvimos “ela é tão vaidosa” ou quando falamos, “nossa, mas se acha né?”

Mas a vaidade que quero falar aqui e agora é melhor representada pelo ponto 01.

É vão, vazio e firmado a partir de uma percepção ilusória a ideia de que você espera, passa vontade, finge desinteresse por ____________ (escreve aqui sua vontade reprimida) afinal, você não deve correr riscos sem planejamento, profundidade e muita responsabilidade.

Nada contra uma boa dose de planejamento e responsabilidade (de profundidade erudita eu já tenho preguiça, a vida não é o lattes) no entanto, pensa comigo: quantas vezes você deixou para depois por pura vaidade? Por puro medo da errar, de parecer bobo e de forma geral, receber críticas?

A serviço de uma vaidade inconsciente que almeja estar sempre correto, digno de aplausos, a gente deixa sonhos e objetivos para depois. Mas depois quando?

Já sei, quando estiver tudo perfeito e você puder ter a garantia de ser aplaudido por gregos e troianos. Talvez, qualquer coisa diferente disso seja insuportavelmente inconcebível para os seus altíssimos índices de vaidade fantasiada de responsabilidade e planejamento, com acessórios exclusivos da marca “não preciso disso”.

Vai com a roupa que te cabe, esqueça a plateia, vista-se do seu desejo e preste contas a ele.

Pare de se curvar a sua vaidade, ganhar confete não é bom quando para isso você precisa ofuscar o melhor de você.

Eu falo tanto de encontre o seu ritmo, mas se você já encontrou, então USE.