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O QUE É?
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O que é o

Encontrando seu Ritmo?

Viver nunca foi uma tarefa muito simples para os seres humanos. Lembra da aula de história? O ser humano já caçou com pau e pedra para não morrer de fome e andou quilômetros atrás de água para não morrer de sede. Hoje, tudo está mais fácil, temos um arsenal de ferramentas que facilitam nossa vida.

Então, eu te pergunto, onde foi que a gente se perdeu? 

Podemos escolher o que comer com um clique, descobrir o que está acontecendo do outro lado do mundo com uma leitura de 30 segundos. Nem precisa procurar, certamente acabou de chegar alguma notificação, convite, produto ou serviço na sua caixa de entrada. Em um mundo hiper exigente e hiper conectado, todos estão, o tempo inteiro, alertas em busca de realizar cada vez mais e mais.

 
Só que de verdade, o que é este “realizar mais?”

Em minha experiência como psicóloga hospitalar, pude presenciar que o adoecimento do corpo é um evento que, como em um passe de mágicas, conecta a pessoa aquilo que realmente é importante para ela. Com muita observação e estudo, percebi que grande parte deste adoecimento tinha a ver com um elemento, que era o “ritmo de vida” destas pessoas.

Todos nós, criados nesta cultura da produtividade a qualquer custo, em algum momento parece que perdemos contato com quem realmente somos, com nossa essência e com o nosso “tempo” de fazer as coisas. O resultado é uma vida atropelada, no modo automático, cheia de arrependimentos, medos, angústias, etc. E não tem jeito, corpo e mente pagam o preço.

Costumo dizer que no hospital, meu papel é ajudar pessoas a aproveitar a oportunidade de mudança que o adoecimento traz. Já no consultório meu papel é ajudá-las a criar esta oportunidade antes do adoecimento chegar.

Você gostaria de colocar as coisas “no seu ritmo”, olhar com calma para sua vida e para si mesmo e talvez encontrar um jeito de viver que faça mais sentido para você? Creio que meu trabalho pode te ajudar!

Afinal, será que você precisa adoecer para viver melhor?

5 Sinais de que você pode estar sofrendo de Síndrome de Burnout (esgotamento profissional) 

1. Exaustão emocional 
Falta de energia para lidar com atividades comuns do trabalho e da vida pessoal, cansaço extremo, vontade de se isolar, insônia, irritabilidade, lapsos de memória, dificuldade de concentração e ansiedade.

2. Sentimentos de derrota e incompetência 
Constantemente a pessoa se sente frustrada, o que pode trazer sentimentos de tristeza e desesperança para um dia comum, sem que tenha ocorrido algo fora do habitual. 


3. Baixa autoestima 
Dificuldade de reconhecer suas habilidades, valorizar seu potencial e confiar em si mesmo. Baixas expectativas em relação ao seu próprio desempenho e sentir-se incapaz também fazem parte.

4. Baixo sentimento de realização 
Em meio à exaustão a pessoa torna-se incapaz de perceber e valorizar conquistas, seja dela mesma ou da equipe (cargos de gestão), e consequentemente perde oportunidades de experienciar sentimentos realização e conquista, mesmo quando metas e objetivos foram atingidos. 

5. Sentimento de apatia e desesperança
Indiferença, falta de emoção, sem esperança, mesmo diante de estímulos positivos. E quando estímulos negativos, baixa resiliência. 

A Síndrome de Burnout é a consequência do
estresse crônico de trabalho que não foi administrado de forma efetiva.

Um dos fatores mais preocupantes é quando o trabalhador não reconhece os sinais de alerta da síndrome,  encara os sintomas como "normal" não busca ajuda e continua exausto e experimentando altas índices de frustração.

Seu ritmo no trabalho

O trabalho é onde perdemos o ritmo com mais facilidade. Isto acontece devido nosso anseio natural de ser útil ao mundo, construir algo importante, ajudar pessoas e por fim, mas não menos importante, ser vistos, lembrados, aplaudidos. E de verdade, não tem nada de errado ou feio nisso, a necessidade de ser visto pelos outros é natural, faz parte do funcionamento humano.

Pode parecer estranho, mas a verdade é que, nós, humanos, precisamos ser reverenciados por aquilo que somos. O problema é que quando perdemos o ritmo no trabalho, acabamos confundindo quem somos com o que fazemos. Isso pode acontecer com quem ama a profissão e também com quem vê o trabalho, unicamente como fonte de renda. Muitas vezes, aquilo que somos está ligado ao que fazemos no trabalho, não é obrigatório, mas sempre que possível, é interessante que seja assim, é desta forma que nosso trabalho, além de ser fonte de renda nos representa e nos alegra.

Mas e quando as duas coisas, trabalho por dinheiro e trabalho por identificação, não estiverem unidas? Sem pânico! Neste caso, é importante que tratemos de buscar identificações em outras esferas da vida. Não é exatamente uma tarefa fácil, mas as angustias e os boletos não param de chegar, não é mesmo? Precisamos encontrar nosso ritmo entre os dois.

Minha proposta é estar com você para encontrar seu ritmo no trabalho e perceber que o que você faz para ser útil ao mundo, ter uma ocupação e ganhar dinheiro é só uma parte de quem você é. Acredite, algo muito valioso acontece quando nos damos conta disso! Uma vida mais leve, um cotidiano mais eficiente. Para além do trabalho, você é uma infinidade de coisas que também são responsáveis pelo seu sucesso, inclusive o sucesso no trabalho. E relaxa, olhar para as outras partes de você, não vai fazer seu rendimento no trabalho cair, na verdade vai até melhorar.

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RITMO - TRABALHO
RITMO - FAMÍLIA
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Seu ritmo na família

Antes de qualquer coisa, se você não leu o "Seu ritmo no trabalho", leia. Sabe por quê? Nós trabalhamos pela nossa família, seja do escritório, na cozinha, catando os brinquedos do chão pela quinquagésima vez, indo ao supermercado, pagando o supermercado… de verdade, eu poderia escrever um milhão de páginas sobre o trabalho que uma família dá, ficaria maior que qualquer regimento de empresa. 

 

Portanto, construir e zelar por uma família é um trabalho, por esse motivo, tudo que está na página “seu ritmo no trabalho”, se encaixa perfeitamente aqui. Parece estranho, eu sei, mas cada vez mais aumentam o número de pessoas que perdem seu ritmo de trabalho na família.

O primeiro e mais grave erro é não reconhecer a construção e o zelo pela família como um trabalho, simplesmente pelo fato da remuneração não ser em dinheiro. Vamos lembrar, trabalho é: o meu fazer diário, o meu ofício, é o que eu faço para ser útil ao mundo, visto e lembrado pelas pessoas que me cercam. Portanto, se confundimos quem somos com o que fazemos por nossa família perdemos nosso ritmo, nosso tempo de fazer as coisas, exatamente igual o que acontece nos trabalhos remunerados com dinheiro.

Mas com quem acontece isso, com as mães, donas de casa?

Sim, aconteceu muito, não tem como negar.

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Agora pense comigo, o que acontece com um homem, que no trabalho com a família se enxerga apenas como mantenedor? Só atribui valor a si mesmo, se ligado ao trabalho que rende dinheiro? Que engole seu desejo pela criação paterna com presença? Ou mulheres que engolem seu desejo de visibilidade no mercado de trabalho formal? Mulheres que engolem seu desejo pelo casamento? Pela maternidade? Ou pela independência financeira?

Até aqui, nada de muito diferente acontece, perder seu ritmo na família, resulta em conflitos muito parecidos que perder seu ritmo no trabalho formal. Mas me permita adicionar o grande diferencial da família. Aqui, sua maior intenção é dar e receber afeto grátis, quando essa intenção é frustrada você adoece, um dos primeiros sintomas e buscar esse afeto no trabalho formal.

Nada me deixa mais feliz do que acompanhar alguém encontrando seu ritmo na família, o restante do meu trabalho fica até fácil. E sabe por quê? É que a vida acontece no seu ritmo perfeito quando estamos seguros de amar e ser amado e é na família que a gente aprende a fazer isso.

Meu convite é sobre entender o que a sua força de trabalho pela família está fazendo com seu ritmo de vida, seus sonhos e objetivos. Não se trata de priorizar a si mesmo em detrimento da família, ou a família em detrimento de si mesmo. Na verdade, é sobre compreender como você poderá funcionar no seu ritmo, para que assim seja capaz de zelar por seus trabalhos, sejam eles em casa com a família, fora de casa no trabalho formal ou, como na maioria dos casos, em jornada dupla.

RITMO - CASAMENTO

Seu ritmo no casamento

O casamento é a faculdade. Para entrar na faculdade você precisa fazer ensino fundamental e médio. Pode ser aqueles intensivos que faz tudo em um ano, um semestre, tudo vai acontecendo ao mesmo tempo, mas tem que fazer. Não tem outro jeito de entrar na faculdade.

Assim é o casamento, não é um acaso, é uma escolha importante, que você se prepara antes, às vezes a vida dá uma reviravolta e você precisa fazer um preparo intensivão. Mas uma coisa eu garanto, um casamento que acontece sem ser pensado e, portanto, sem preparo é como entrar na faculdade com um histórico escolar falso. Não adianta muita coisa, pois você vai precisar do conteúdo que “pulou” para acompanhar os desafios das novas “matérias.”

Esse preparo prévio pode fazer tanta falta a ponto de você desistir ou simplesmente não querer mais. Mas muitas vezes, nem tudo está perdido, porém, para seguir a adiante, você terá que voltar algumas etapas, rever prioridades e expectativas.

De que preparo eu estou falando?
Do seu histórico de aprendizagem de amar e ser amado. Coisa mais fácil do mundo é amar, e ser amado então? Tão simples, não dói e é gostoso. Será mesmo?

Só no amor romântico, contos de fada e nos livros de poesia. Na vida real, amar e ser amado não é tão simples, pois exige que você tenha aprendido a se amar. Ou seja, só com a autoestima em dia, é que nos tornamos capazes de amar e ser amado, sem nos custar tanta dor. Aprendemos isso na incubadora de amor mais eficiente e desastrada do mundo: a família.

Então já era? Sua família foi mais desastrada do que eficiente?

​É, muito provavelmente eles fizeram o melhor que conseguiram fazer, ou as vezes nem isso, triste né? Pois é, mas meu trabalho é estar com você bem longe do muro das lamentações, olhar para o aqui e agora e perceber a grande oportunidade que o casamento é: um novo ritmo, uma nova incubadora de amor que se bem cuidada pode curar feridas passadas e fazer verdadeiros “milagres”. 

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Seu ritmo com seus filhos

Se o casamento é a faculdade, ter filhos é a pós graduação. Quando você acha que finalizou, vem uma outra necessidade e exige uma nova especialidade.

O que dita seu ritmo com seu filho é o seu ritmo no  trabalho, na família no casamento e com você mesmo. Isso acontece por que a criança funciona no ritmo dos adultos que as cercam. Isso não exclui o fato de que logo quando nascemos, já temos um jeitinho particular de ser, quem tem mais de um filho, sabe bem disso. No entanto, não tem como negar, que esse jeito particular de cada um é exposto pela criança no ambiente familiar, e a forma que ele será recebido, estimulado ou cerceado é que formam o que chamamos de: 

“Uma criança calma ou uma criança agitada, uma criança que come sem frescura ou uma criança chata para comer.”

“Mas meu filho amou maçã desde a primeira vez e nunca aceitou mamão, eu ofereci os dois igual.”

Perfeitamente possível, como disse, a gente nasce mesmo com um jeitinho que é só nosso. Acontece que ao longo do tempo a criança vai moldando, articulando esse jeitinho. E aí, não tem para onde fugir, o ambiente em que a criança vive, vai ditar o ritmo, a forma que isso acontecerá.

Se seu ritmo com seu filho te preocupa, saiba que isso não é privilegio seu, acontece com pais que trabalham fora e com pais que trabalham em casa, com pais que tem a ajuda dos avós e com pais que criam sozinhos... Planejar a chegada de uma criança, gestar, parir, amamentar, cuidar, alimentar, educar e perseverar educando são tarefas que exigem o que temos de melhor, é uma aventura, uma aposta alta, cheia de expectativas.

No passado, confundimos crianças com adultos de baixa estatura, ignorando necessidades próprias da infância. Hoje vivemos uma “infantolatria”, onde crianças ditam as ações da família. Encontrar seu ritmo com seu filho é propor uma nova equação, onde afeto, mimo, carinho e muito sim, não só podem como devem estar presentes. Limites, regras e muito não também.

Para estar no controle dos comportamentos do seu filho, te convido a estar no controle das suas expectativas. De modo que, o ritmo de vida que você sonha para o seu filho, não ofusque nem jogue purpurina naquele ritmo, que como você bem sabe, é só dele.

RITMO - FILHOS
RITMO - VOCÊ MESMO

Seu ritmo com você mesmo

São muitos os papéis: ser mãe, ser pai, ser filho, profissional, amante, amado, amigo, um cidadão responsável, não dá para atrasar a revisão do carro ou deixar a sobrancelha sem fazer. É tanta coisa importante e cada detalhe que no final faz diferença, que se você está tentando fazer funcionar fora do seu ritmo, não é difícil se perder. Mas entre tantos compromissos, reponsabilidades e informações, existe um elemento comum. A probabilidade de investir em como não falhar com os outros é sempre maior se comparada à nossa disposição em não falhar com nossos desejos. Esse é o ser humano! Sempre confunde autoestima e autocuidado com egoísmo ou prepotência. 

 

Para encontrar seu ritmo com você mesmo é preciso respeitar seus desejos, não se trata de se tornar um irresponsável que só enxerga o próprio umbigo, mas sim um corajoso e conhecedor de si mesmo. Conhecedor de si mesmo? Aquele clichê do autoconhecimento que ninguém aguenta mais? Sim, o que talvez não seja tão clichê assim é bancar as delícias e as mazelas de ser quem você é. E aí não tem jeito, é se conhecendo que a gente se torna capaz de fazer isso!

Meu convite é te ajudar a trilhar um caminho onde você estará suficientemente satisfeito com suas escolhas. Perceba, suficientemente satisfeito é diferente de completamente satisfeito, a gente sempre quer mais, um novo projeto, uma nova escolha! É, fazer escolhas conscientes da trabalho, ser adulto não é exatamente fácil, mas deixa eu te contar um segredo: quando você aprende a fazer funcionar no seu ritmo, você diminui muito suas chances de frustração. Falando de frustrações do tipo insanas, aquelas que acontecem sem a gente entender muito bem como chegaram e como foram capazes de nos parar e ferir.

Percebe?

Não é sobre o bla bla bla de conheça a si mesmo e pronto, tudo resolvido! E sobre a função e a efetividade de escolhas conscientes, isto é, baseadas no seu ritmo de fazer acontecer.

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Você gostaria de colocar as coisas “no seu ritmo”, olhar com calma para si mesmo e buscar um jeito de viver que faça mais sentido para você?

Creio que meu trabalho pode te ajudar, afinal, será que você precisa adoecer para viver melhor?

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